Como escolher o melhor regime tributário para sua empresa em 2025
- GUSTAVO DIAS
- há 5 horas
- 2 min de leitura
Escolher o regime tributário ideal pode significar economia real e segurança jurídica para sua empresa. Em 2025, essa decisão continua sendo uma das mais estratégicas do planejamento contábil — especialmente para empresas que querem crescer de forma sustentável.
Neste artigo, explicamos de forma clara as diferenças entre os regimes disponíveis, quem pode optar por cada um e como evitar prejuízos com escolhas inadequadas.

📌 O que é um regime tributário?
O regime tributário é o conjunto de regras que define como sua empresa pagará impostos. A escolha correta depende de fatores como faturamento, despesas operacionais, número de funcionários e atividade exercida.
No Brasil, os principais regimes são:
Simples Nacional
Lucro Presumido
Lucro Real
📊 Simples Nacional: mais simplicidade, mas com limites
Criado para micro e pequenas empresas, o Simples Nacional unifica o pagamento de tributos em uma única guia (DAS) e facilita o cumprimento das obrigações acessórias.
Quem pode optar:
Empresas com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões
Atividades permitidas na legislação (verificar a tabela do Anexo)
Vantagens:
Menor carga tributária para empresas com margem reduzida
Menos burocracia
Pagamento unificado
Atenção: nem sempre é o mais vantajoso. Empresas com margens de lucro maiores ou poucas despesas dedutíveis podem pagar mais imposto nesse regime.
📈 Lucro Presumido: previsibilidade e agilidade
No Lucro Presumido, o lucro da empresa é estimado com base em um percentual fixo sobre o faturamento — que varia conforme o setor.
Quem pode optar:
Empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões
Negócios com boa previsibilidade de lucros e poucas despesas operacionais
Vantagens:
Apuração mais simples do que no Lucro Real
Alíquota definida previamente
Indicado para: prestadores de serviço com boa margem de lucro e estrutura enxuta.
📉 Lucro Real: mais controle, mais economia para quem sabe usar
Aqui, o imposto é calculado com base no lucro efetivo da empresa, ou seja, receitas menos despesas dedutíveis.
Quem deve optar (ou é obrigado):
Empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões
Atividades específicas exigidas por lei (como bancos, por exemplo)
Vantagens:
Permite abater despesas operacionais e investimentos
Pode resultar em menos imposto para empresas bem organizadas
Desvantagens:
Mais complexidade na apuração
Requer acompanhamento contábil contínuo e rigoroso
🧠 Como tomar a melhor decisão?
Escolher o regime tributário ideal não é uma escolha padronizada. É preciso analisar com critério:
Faturamento atual e projetado
Margem de lucro
Estrutura de custos
Possibilidades de deduções legais
Essa decisão deve ser revisada anualmente, especialmente no início de cada exercício fiscal. Erros aqui podem representar pagamento de impostos desnecessários ou até problemas com o fisco.
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